Total de visualizações de página

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O mundo é um treco estranho. Na verdade, as pessoas. Já comentei que 95% das pessoas que conheço só me inspiram preguiça e desinteresse e isso é um negócio que não canso de repetir. De gente que acha que o Justin Bieber realmente merece o Grammy aos recém-chegados do facebook que o fizeram virar o orkut. Émeio estranho não sentir mais a mínima vontade de acompanhar as já de costume saideiras do povão da minha turma do colégio. Descobri que minha tolerância aos papos dos que antes costumavam ser meus colegas queridos diminuiu a um nível próximo a 100 metros abaixo do nível do mar e mesmo aquele com quem tinha absurda consideração tornaram-se totalmente dispensáveis. No sumo, isso é bom, afinal, desapegar-se é o caminho mais fácil para o não sofrimento. E pensar que há um tempo atrás não acreditava que livros e computadores podem ser melhor do que pessoas... A verdade é que a mesmice desses dias só em faz querer me trancar em meu quarto com o computador, o som alto e esperar minha viagem para Londres (2014, te espero ansiosamente). Não sei se é por causa desse meu hábito de achar que é praticamente sua obrigação expor suas opiniões e mostrar personalidade, mas acho que o mundo tá assim, muito confirmado de ser igual. Todo mundo gostando de Michel Telo e usando salto plataforma colorido com aquelas blusas meio maiô por dentro do short de um palmo e meio. Quer ser piriguete, seja! Mas dê pra todos com um pouco de dignidade e seja única. Desculpa, ninguém tava falando em piriguete aqui, mas é a realidade da minha cidade, então.. Olha, outro ponto importante. Moro num buraco com 130 mil habitantes, em sua grande maioria porcos, tocares de melody e dançarinos de funk, mas fui capaz de encontrar seres alternativos e incríveis, todos loucos para sair daqui e mudar o mundo. Sinceramente, é daí que tiro minha inspiração. POISÉ, GENTE BONITA, CABEI POR HOJE. Depois edito essa merda de post, não deu em nada mesmo. PS: Já devo ter parado de escrever neste blog há cerca de seis meses. O motivo para voltar foi uma mistura de vontade de fazer algo certo feat. os pedidos do lindo do Alvaro Jil, um dos poucos seres desta Terra a ainda me inspirar respeito. Jil consegue ser uma mistura de cultura política e pop, transitar entre todos os mundos. É desses que consegue conversa com quase qualquer um e sou fã número 3 de seu blog. Definitivamente, ele é desses que inspira respeito ou inveja ou os dois em qualquer um. Te amo pra caralho, Vinho.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Domingos, domingos, tédio invadindo

Ai, gente, domingo. Domingo é dia de depressão, domingo é mistura de missa, Faustão, café da manhã em família, geral em casa, Os Caras-de-Pau e Fantástico sem Patrícia Poeta. Bom, pelo menos o último ítem salva tudo. Meu domingo é ainda mais irritante. Sem ânimo pra praia, com o pai trabalhando de mesário no plesbicito, mãe almoçando fora e irmãs pintando a unha de rosa com uma amiguinha na sala, que por acaso é minha cunhada. Namorado doente, amigos de recuperação (sim, estou de férias), o livro que estou lendo está chato, os sites estão chatos, gente, a VIDA TÁ CHATA. Encontrei refúgio temporário lendo o blog da Anny , minha diva-deusa, otaku, dançarina de jazz/balé/streetdance/pop/forró/brega/melody/xaxado e outros. Plano 1 do dia: Sair com o melhor amigo. Frustrado rapidinho, o melhor amigo furou. Quem mandou ficar de recuperação? Pai não deixou sair, bem feito. Plano 2 do dia: ir visitar meu amor. MAS CADE CORAGEM? Não digo de ir na casa dele que é aqui do lado, é coragem de enfrentar a sogra, quem adivinhem só, não gosta de mim que inventou mil desculpas pra não me deixar entrar. Veja só, alguém que não gosta de mim, como é possível? -n Plano 3: Ir ao shopping ou ao cinema. Ah, peraê, AQUI NÃO TEM ISSO. É foda, mas eu moro na floresta, tipo, er, literalmente.
Sim, é minha cidade de vermelho. O jeito foi me debruçar no blog da diwa Anna e chorar nos sapatos da Miu-Miu, babar nas fotos do Siwon e vomitar tijolos de rir do filme novo do SuJu. GENTE, COMO ASSIM O SUJU TEM UM FILME? Sério, eu preciso ver isso. Se a Anna não me passar enfio a peruca rossa dela pela garganta, com todo amor. Agora, plenas duas da tarde, irmãs e cunhada fazendoo um puta barulho na sala de casa, e logo hoje que acordei com vontade de ouvir um silêncio, tive que cair matando com Aerosmith no fone de ouvido, porque não dá, né. Pois é, como diz diwa Anna, domingo é um descaso, algo provavelmente inventado pelo demo, ou por Deus que tava com raiva dessa humanidade de merda. Beijos pra quem tem um domingo melhor que o meu.

domingo, 10 de outubro de 2010

Politicagem pão e circo

Eu fiquei estudando nesses tempos de provas, justamente na época de eleição, quando o assunto para críticas e piadas chove nossas cabeças. Ou melhor, nossos teclados. Primeiro aquela proibição absurda sobre piadinhas infames contra políticos em geral. Meu Santo Ringo Starr, como alguém achou que aquilo poderia durar mais do que uma semana no Brasil, onde a liberdade de expressão é algo tão prezado? É, mas vamos lá, saindo do plenário, circo recheado de palhaços que deixam o Tiririca no chinelo, tudo é possível.
Ah, o Tiririca, o que dizer do Tiririca? Olha só, tentei entrar em estado de reflexão sobre o caso desse humorista, e agora, político. Eu já não colocava muito crédito nele como palhaço, profissão que, em minha opinião, não exercia nada bem, tendo ataques de risos durante as apresentações e piadas super-repetidas. Aí, certo dia, alguém me conta a boa - (ou má) nova. Ele queria ser deputado-estadual e, - eu sabia o pior de tudo -, ele ia conseguir. Imaginei se seria uma decisão sábia votar nele, mesmo que eu não pudesse. Admito, considerei a possibilidade de torcer para ele. É claro que meus motivos eram puramente protestantes, mas aí me ocorreu algo que com certeza não passou pela cabeça da maioria dos eleitores paulistanos: “ e depois?”
- É isso, elegemos o maluco, o Brasil está revoltado, deixamos os políticos na calça justa quando ele chegou contando piadinhas no plenário, mas E DAÍ? O que vai fazer de diferença, hein? Não vai criar uma solução para a política brasileira, com certeza não está com um grande projeto para apresentar à câmara dos deputados de São Paulo, certo?

Voltando à história da lei da censura, até gostei por um lado. Fazia tempo que eu não via um protesto rico em pessoas e argumentos no Brasil. Único lado bom da ditadura militar: a gente tinha motivo para protestar, em vez de ficar sentado, sentindo que não fazia diferença alguma. Coisa de louco, podem achar infame se quiserem.

Agora, as eleições. Droga, eu ainda não voto. Nem vou votar nas que vem, para prefeito. Só nas outras. Triste. Mas votei pelo meu pai. É sério, aqui a fiscalização é horrível, ou seja, entrei na cabine e votei, como a boa eleitora ilegal que sou E quem venham os resultados.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Happy Birth for CouC

Um ano. Um ano! Um ano faz que eu passeava pela blogosfera, lendo textos, poemas, efim... Vendo coisas. Estava lá, tudo tranquilo e logo me deu aquela vontade insana (q) de construir um humilde blog, com minha epifanias de verão. Textos avulsos escritos, na maioria, durante as aulas enjoativas, correções de deveres, conversas em que eu tinha falta de interesse e dias/noites de solidão deprimente. Acho que o motivo de criar este blog foi expor um pouco mais os sentimentos tão reprimidos que sempre tive, essa dificuldade de lidar com as emoções. E com certeza o blog me proporcionou isso.
Pois então, manolos, tamo aí na atividade há um ano. Weeee...
É claro que uma data dessas não passa em branco, certo? Como para tudo o que acontece na vida de meu querido círculo de amizades, fomos para a Daxa – o covil WV, o recanto purpurinado dos intelectuais, a pizzaria aqui perto de casa.
Dei carona, como sempre, para Gustavo e Álvaro. Escolhemos nosso cantinho feliz em meio as mesas com design de trem made in Expresso Hogwarts de Harry Potter.
Depois da clássica sessão de fotos Vinho,Guuh&Yaah, chega a picanha. Ué, comer tira-gosto pobre é crime?
Após um certo tempo de “matança à farofa” – interno -, chega um preto/índio com um penteado meio emo by Emiliano’s Hair, fugindo da escola, ainda com o uniforme.
HellryHerllison chegou, finalmente. Aí foi chegando o povo. Enquanto conversávamos sobre bebidas, Maxuellen apareceu na porta grintando:
_Tem lagoa azul?
Emburrada sem sua lagoa azul, Maki sentou e comeu a pizza calada.
Já estávamos quase pedindo a conta, quando – como diz Vinho Jill -, da escuridão dos chakras de Shiva, surge o André. André, o de 7 de setembro, lembram? Tudo muito bem, obrigada, quando de repente... PUM! Acaba a luz. Poxa, é por isso que a gente paga? É claro que este foi o momento perfeito para levantar, espantar o povo e cantar parabéns.pra você, em ritmo de arrocha. Podre, porém feliz.
Mas é claaaaaaaaaaaro que um encontro WV & CouC não é nada sem um barraco, certo? Após pagarmos a conta, Hellry fez o favor de derrubar o pote de azeite, quebrando a tampa. 15 REAIS NAQUELA PORCARIA. Após pedirmos desculpas ao garçom, Gustavo ter uma batalha de inglês com tia Márcia, a poliglota e brincarmos de encarar a mãe do Felipe – que estava do lado de fora na mesa dos ricos -, nos mandamos com muito estilo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Patriotismo? FAIL

Friozinho raro, último dia do feriadão.
Caraca, eu não lembrava de uma chuva tão boa em Itaituba, ainda mais por dois dias seguidos. Geralmente, aqui é tão calor, mas tão calor, que você sair do banho suando. –q
Acordei uma hora da tarde, arrancada do colchão afundado que tenho desde os 3 anos (eu não cabia mais no do berço) pela minha irmã, para poder almoçar. Droga de pirralha.
Mas voltemos no tempo para contar o ontem, o dia da Independência, quando nosso querido D. Pedro gritou “Tamo livre, porra”.
Não foi assim? Ah, mas é parecido, não?
Bem, sei que passei a última tarde de setembro enfiada na casa do Gustavo fazendo bolinhos de chocolate, na calçada de casa correndo atrás de cachorros e gatos e com uma roupa sedutora de secretária de escritório de advocacia na avenida Beira-Rio.
A verdade é que eu me orgulho do amor ao Brasil que tenho, mesmo que não seja dos melhores. Mas desfiles à parte, quem realmente liga para isso no meu colégio. Nessa cidade, todo mundo quer impressionar com a melhor banda, melhor apresentação, e os roubos de idéias são muito frequentes.
Wee, chego o esperado momento, patriotismo toma conta, e há um mês os pelotões do colégio começaram a ensaiar, coisa de louco. Para verem como nossa escola é preocupada com nosso futuro: certos alunos perdiam cerca de duas aulas por dia para ensaios, prova de roupa etc. Mas não tem problema, porque o espetáculo para a pátria é o que importa, a educação fica em segundo plano.
Tenho sorte de morar quase dentro da concentração. Dá pra ver quando está mais ou menos cheio e finalmente começar a colocar minha linda roupa de secretária/aeromoça cinza. Força na peruca, coloca o quepe (QUEPE, VÊ SE PODE).
Na concentração, vi uns caras passando, vestidos de algo que parecia ser cosplay de Harry Potter. Curiosa, fiquei olhando eles de perto, com o pretexto de comprar água.
Até que, não é que ouço um deles vindo em minha direção e dizendo:
_E aí, Yasmim, tudo bem?
Ok, era o Adriano, eu havia reconhecido, mas não achei que ele fosse me reconhecer.
_Oi, Adriano!
Após ele me apresentar um amigo gatinho ao seu lado, comentei:
_Meu Deus, a roupa de vocês é a melhor do desfile.
_Nós vamos desfilar pelo Demoladers.
Nessa hora, quase enfio minha cara no chão. Como pude confundir o uniforme do colégio com o da Maçonaria?
_Bem, a galera está comentando que vocês parecem uns dráculas – eu ri.
_Defende a gente lá, ok? – ele brincou.

O desfile demorou séeeeeeeeeeculos para começar. Fiquei conversando com a Bia, algumas garotas do meu pilotão e meu sempre fiel escudeiro, André.
O desfile foi como todos os anos: chato. Meio milhão de pessoas nos vendo andar – andar! – em homenagem ao país.
Bem, para completar a alegria do povão nas arquibancadas, a banda colégio tocou Paparazzi, da Lady GaGa. – TENSO, no mínimo, por assim dizer. E a galera foi à loucura, é claro.
Pelo menos, o desfile foi motivo para comermos uma pizza no meio da semana, e termos um dia a mais de feriado.

Os dias estão ficando estranhos para mim. Meu comportamento, antes alegre e serelepe, anda cabisbaixo e constantemente cansado. Não falo gírias toscas, leio demais, não assisto mais tv, discuto com pai constantemente por sua falta de senso ético e minha falta de paciência, xingo o pedreiro, tenho aversão a qualquer garota fresca, pela quais antes eu já tinha desprezo, mas adorava usar como forma de divertimento (por favor, entendam o que quero dizer), lamento por não ter uma vida social depois que descobri que Lucas e Álvaro tem sete festas para ir essa mês e minha mãe finalmente descobriu que tenho um blog.
-Tenho que tomar mais cuidado com o que escrevo.

Desculpem-me por essa porcaria, @YasmimmLopes

sábado, 28 de agosto de 2010

Morri?

Não, eu não morri. Ainda.
Mas passei perto. Tive um ataque cardíaco e passei 3 semanas em coma, estado vegetativo mesmo. Tosco, né? Porém, irreal.
Sumi porque quis, problema meu. Sei, sei, ninguém disse nada, ninguém ligou, mandou email, nada. Ninguém sentiu tua falta, Yasmim.
Bem, realmente fiquei internada, mas foi só por um dia, por intoxicação alimentar, provavelmente graças a um sanduba carregado que minhas irmãs me obrigaram a comer, nada grave. Eu, particularmente, não gostei de faltar à aula nenhum dos dois aulas que tive de perder. Ir atrás de assunto em plena véspera de prova é cansativo, além de que, para uma nerd como eu, chegar na aula totalmente perdida é que nem entrar em uma galera nova e não entender patavina do assunto.

Quem deve ter gostado da minha doença é o Felipe. Explicações mais tarde.
Aí cheguei, jovem e serelepe na quarta feira descobrindo que tinha nada menos do que um dever gigante de física, um monstrinho de português, uma redação sobre a sociedade contemporânea e blá blá blá, um trabalho de artes (no qual terei de colocar roupinhas de folclore o_O), um de edc. Física, (no qual terei de dançar ), um teste de história e três deveres para o mesmo dia em que cheguei (matemática, português e estudos amazônicos).
Como eles conseguiram fazer tanta coisa em minha ausência?
Se contar com as aulas de violão, inglês e espanhol.
E você se pergunta: e por que com tanta coisa para fazer você vem postar no blog?
A resposta é simplesmente essa: meu blog é uma espécie de diário, e é nessas horas em que mais preciso dele, ou de vocês, leitores. Meu blog, apesar de pobre de posts, leitores e tanta cultura, é o que mantém a chama de meu instinto ético, é o local de desabafo e descanso de meus suados neurônios.
E aqui estou, de novo para reclamar da vida, ouvir country e pintar as unhas do pé de rosa-chiclete.

Ps: o pai do Felipe é o dono do hospital.

Kisses,
@YasmimmLopes

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A lenda do homem branco e o desmatamento



É, crianças, o que acontece com a Amazônia se essas pesquisas demoníacas continuarem? Pensem.

Agora, vou contar uma história que devem refletir e lembrar enquanto estiverem passeando pelos bosques, sorridentes e despreocupadas, pobres leitores inocentes. Nunca entrem em uma canoa estranhamente pilotada por um branco com cara de psicopata, porque – acredita – se ele parece perigoso, ele é.
Para entender melhor esta história, conheçamos a história de Kaio. Ooooiiii, Kaaaio!
Kaio era apenas um menino solitário, branco, loiro e tentadoramente bochechudo, convenhamos falar. Passeava pela orla deserta aonde Vinho virá a estrear seus suspensórios, um dia. Voltando à Kaio, lá vai ele até que encontra um homem branco, como já falei, sentado numa canoa e empunhando um remo. Convidou o garoto para passear e o pequeno, em sua inocência, foi. Ao chegarem no meio do rio Tapajós, numa distância considerável da margem, o misterioso canoeiro levantou a aba de seu chapéu de palha e segurou o remo. Kaio sentiu seu coraçãozinho bater mais uma vez e...
_Kaio, eu quero jogar um jogo...
E na puta falta de sacanagem, o canoeiro jogou o chapéu no rio e falou:
_Dá ou pula.

Depois disso, Kaio nunca mais foi o mesmo.
E foi assim que nasceu a lenda do canoeiro maluco, depois mudado para chapeleiro, introduzido em um livro sobre um país das maravilhas, adaptado para o cinema em um tempo desses. Mais informações sobre o canoeiro, Anchieta 1º BM, Paulo Vítor.

História, créditos à Vinho do blog ao lado, Secrets WV.
Personagens, desculpas à Paulo Vítor e Kaio, vcs são demais, amigos
Print, agradecimentos à Ana.